[Câncer de Fígado] Marlene Santos

Compartilhando Experiência
  • Instituto Oncoguia - Conte-nos um pouco sobre você. (idade, onde mora, o que faz, o que mais quiser) Marlene - Sou do interior, moro em São Paulo há 44 anos, sou casada tem 38 anos, temos uma filha de 34, sou analista de RH numa pequena empresa de logística há 25 anos.
  • Instituto Oncoguia - Quem em sua família tem/teve câncer? Marlene - Minha mãe descobriu um câncer de mama aos 88 anos, está em tratamento no ICESP SP, acabou de completar 90 anos, mas ela está bem. Em outubro/22 , meu marido teve um infarto e assim que teve alta, percebi meu marido muito amarelo, fizemos ultrassom e foi detectado uma massa no fígado e na vesícula, foi parando de comer até que tivemos quer vir pro pronto socorro do ICESP, ontem drenou a bilis e fez biópsia do fígado, estamos aguardando o resultado. O problema é que ele não consegue comer, está bem debilitado.
  • Instituto Oncoguia - Sabemos que o diagnóstico de um câncer também tem um impacto grande na família, como você tem lidado e ou lidou com esse momento? Marlene - No momento nem sei o que pensar, tem horas que sinto raiva, pois ele protelou para fazer qualquer exame, tem horas que sinto pena de ver o estado dele, é de fazer dó e o que mata é o fato de se sentir impotente e não poder fazer nada, até por que nem tenho ideia de como posso ajudá-lo.
  • Instituto Oncoguia - Quais foram os principais desafios enfrentados pelo paciente? Marlene - Nenhum hospital quis interná-lo quando fez a tomografia e acusou o trombo na vaio porta do fígado, foi parando de comer e aí tivemos que interná-lo através de liminar no PS do ICESP e ainda assim queriam transferir para um hospital municipal, cuja consulta primária seria só em 24/abril, mas um medico do PS ficou com dó dele e pediu a internação no ICESP.
  • Instituto Oncoguia - De que forma você ajudou seu familiar? Marlene - Minha filha brigou muito para conseguir a internação no PS, íamos entrar com outra liminar para interná-lo no ICESP. Eu acompanho as noites no hospital, mas trabalho durante o dia.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou se informar sobre a doença? Isso lhe ajudou? Marlene - Procurei algumas informações na internet, os médicos ainda não deram maiores detalhes, estão esperando o resultado da biópsia.
  • Instituto Oncoguia - Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou como familiar cuidador? Marlene - Todas, não sei como lidar, meu marido não fala absolutamente nada, prefere até não saber, ele só quer saber como será o tratamento disso. A espera é longa, tem que aguardar o resultado da biópsia, vê-lo sem comer, só na base do soro, é angustiante.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou formas de se cuidar melhor? Se sim, quais? Marlene - É tudo tão recente, não tenho idéia de por onde começar.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou apoio psicológico? Se sim, de que forma isso lhe ajudou? Marlene - Ainda não.
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