[Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central] Andrea

Compartilhando Experiência
  • Instituto Oncoguia - Você poderia se apresentar? Andrea - Oi, meu nome é Andrea, tenho 52 anos e uma filha de 12 anos.
  • Instituto Oncoguia - Quem em sua família tem/teve câncer? Andrea - Meu marido, diagnosticado com Glioblastoma grau 4.
  • Instituto Oncoguia - Sabemos que o diagnóstico de um câncer também tem um impacto grande na família, como você lidou com esse momento? Andrea -
    Estou lidando, os médicos são bem realistas e sempre falam que com este tipo de câncer a expectativa é de no máximo um ano.
     
    Eu estou sem chão, parecendo uma barata tonta, chorando muito! Jamais imaginamos, pois ele não tinha dor de cabeça e nem tontura, uma noite levantou, caiu no banheiro, fui ver ele estava vomitando, com medo dele engasgar, porque não acordava.
     
    Corri ao hospital e primeiro o diagnóstico AVC hemorrágico, na cirurgia pararam e mandaram para ressonância e era o tumor.  O médico retirou, diagnóstico da patologia confirmou o tumor, ficou 10 dias no hospital, foi para casa falando, se mexendo, fazendo fisioterapia e em menos de três semanas o tumor voltou, nova cirurgia desta vez voltou sem se mexer, está com traqueostomia e gastrectomia, 25 dias de hospital, e 07 dias na unidade de transição da Unimed de Curitiba, onde vim para aprender a mexer com tudo que ele precisa, a princípio eram 3 dias, por causa de uma infeção urinária se estendeu. Muita angústia, tristeza, é muito sofrimento.
  • Instituto Oncoguia - Quais foram os principais desafios enfrentados? Andrea -
    O principal desafio é o conjunto todo, não tenho nenhuma experiência em cuidar de doente, tenho que aprender várias coisas e tudo dá medo de fazer errado, machucar, contaminar.
     
    Eu não durmo direito, pois tudo ficou para eu fazer, consegui uma cuidadora que vai me ajudar. Mas é uma corrida contra o tempo, a quimioterapia não vai poder fazer, pois a imunidade baixa e o remédio não pode ser administrado pela gastrectomia, a radioterapia ainda não começou. A sensação é que estamos numa corda bamba prontos e vamos cair. 
  • Instituto Oncoguia - De que forma você ajudou seu familiar? Andrea - Ajudo de todas as formas, sou a cuidadora!
  • Instituto Oncoguia - Você buscou se informar sobre a doença? Isso lhe ajudou? Andrea - Busquei muito, ajudou um pouco, me deixou mais triste e angustiada.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou apoio psicológico? Se sim, de que forma isso lhe ajudou? Andrea - Infelizmente ainda não!
  • Instituto Oncoguia - Após a descoberta do câncer no seu familiar, você ficou mais atento com a sua própria saúde? De que forma você se cuida? Andrea - Isso sempre acende um sinal de alerta. Sei que assim que for possível vou marcar vários médicos e fazer exames, sempre estou com todos em dia. Mas esse ano está em suspenso.
  • Instituto Oncoguia - Que conselho ou dica você daria para um familiar que esta enfrentando o câncer em casa? Andrea - Ter fé e esperança e desabafar sempre com alguém.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Instituto Oncoguia? Andrea - Pesquisando na internet.
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