[Câncer Colorretal] Vitória Régia De Souza Coêlho

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Vitória - Sou uma pessoa alegre, extrovertida e que gosta da família e de fazer novas amizades. Tenho 49 anos, sou casada e tenho uma filha linda que mora no Rio de Janeiro.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Vitória - Quando fui a uma consulta com uma proctologista.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Vitória - Sim, apresentei sangramento quando ia defecar, mas pensava que era apenas hemorroidas.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Vitória - Meu problema maior em relação ao primeiro diagnóstico foi porque o médico que fui me diagnosticou com hemorroidas e me passou medicamentos para trata-las, não fazendo um exame de toque retal e muito menos me pedindo para fazer o exame de práxis, ou seja, a colonoscopia. Atrasando assim o meu diagnóstico. Apesar de que após cinco meses de todo os tratamento e cirurgia tive um novo diagnóstico de câncer no reto novamente, ou seja, tive uma recidiva do tumor.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Vitória - Bem, minha proctologista após realizar o exame de toque retal me veio logo com o cara diferente, senti algo estranho no olhar dela, foi quando ela me informou que eu estava com um tumor em fase bem avançada e que tinha que correr contra o tempo, puxa! meu chão parece que abriu, tremia tanto , chorei e não conseguia me situar, sai da sala tendo que marcar todos os exames , mas tinha que ser com urgência. Pensei que estava condenada a morte e que não tinha como me curar.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Vitória - Minha preocupação maior era se poderia me curar e salvar o meu órgão que a médica me disse que iria perder.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Vitória - Comecei o primeiro tratamento após todos os resultados dos exames com o medicamento oral "Xeloda" e a radioterapia ao mesmo tempo, passei 28 dias consecutivos de segunda a domingo realizando esses procedimentos.Isso foi no ano de 2014. Mas agora em 2015 estou em novo tratamento de quimioterapia ,agora por intervenção venosa, ficando na clinica durante o dia quase todo e saindo com uma bomba de infusão ao qual vou para casa e passo mais 46 horas recebendo os medicamentos em casa. Deverá ser 12 sessões, atualmente vou para décima. Enfrentar tudo isso é bem difícil mas não é impossível quando colocamos Deus na frente.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Vitória - O mais difícil está sendo a quimioterapia atual, pois me deixa muito debilitada.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Vitória - Sim, acho que fui das pacientes que mais sentiu, pois logo no inicio perdi uns vinte quilos, senti muito cansaço, dores no corpo, perda da mucosa o que ocasionou muitas aftas, feridas no corpo, queda da imunidade chegando a novecentos, tendo que ser internada para recuperar, enjoos e queda do cabelo.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Vitória - Muito boa, principalmente agora com meu novo oncologista, pois ele é muito carinhoso, paciente e prestativo, até brinco chamando- o de "Meu doutor gato".
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Vitória - Sim, a equipe que me atende é maravilhosa, recebem os pacientes muito bem e propicia uma interação em relação a eles.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Vitória - Sim, está me fazendo encarar a vida de uma forma diferente, ajudando a superar o meu novo "Eu".
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Vitória - Hoje, ainda estou em tratamento de quimio e esperando o plano autorizar a realização de minha nova cirurgia de amputação de reto o qual agora vai me deixar de situação de ostomizada provisória para permanente.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Vitória - Atualmente estou de licença médica.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Vitória - Ainda não.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Vitória - Continuar trabalhando e viver a vida dentro das limitação em que me encontrarei e buscar meus direitos como cidadã.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Vitória - Primeiro chore o que tiver que chorar e depois levante a cabeça e fale com Deus pedindo forças espirituais para vencer, pois sabemos que agora se conseguirmos tratar a doença e a Fé que o tratamento surtirá efeito, pois hoje estou aqui mesmo ainda em tratamento, mas já ciente do resultado da ressonância que o meu novo tumor desapareceu.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Vitória - Através das pesquisas na internet em relação ao assunto.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Vitória - Poderia fazer um congresso on line gratuito em pudéssemos participar mesmo distante. Assim ficaríamos sempre atualizados com o assunto.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Vitória - Que os nossos políticos deixassem de pensar tanto em roubar e olhar para a situação da saúde pública como um todo. Investir na precaução e no tratamento.
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