[Câncer de Estômago] Sirlei C. Da S. Nascimento

Aprendendo com Você
Sirlei C. da S. Nascimento
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Sirlei - Tenho 33 anos, sou dona de casa, mais também sou vendedora autônoma, não tenho filhos, sou casada e moro na cidade de Cáceres, Mt.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Sirlei - Eu sentia muito dor no estômago e foi feita um exame de endoscopia alta.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Sirlei - Não.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Sirlei - Não tive dificuldade, só tive que refazer os exames para pode confirmar a doença, porque os médicos falaram que na idade que eu tinha poderia ser não ser câncer.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Sirlei - Bom quando eu foi fazer o exame de endoscopia e o medico pediu para que eu fizesse uma biópsia eu já fiquei desconfiada que algo não estava bem. Fiz o exame depois de uns 15 dias chegou o resultado e levei pro medico ver ele fez várias perguntas e comentou com a assistente social que estava na sala que ela tinha que arrumar uma consulta pra mim lá em Cuiabá, pois talvez eu precisasse fazer quimio e eu logo desconfie, quando tudo foi esclarecido e foi diagnosticado que eu estava com câncer para falar a verdade no fundo eu já sentia que tudo isso iria acontecer, mas não me desesperei, fiquei firme e pedi muito a Deus que tudo desse certo. Tive muita fé e esperança que eu iria vencer tudo isso e assim fiz, não foi fácil, mas graças a Deus hoje estou bem.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Sirlei - A minha família, desde que descobriu que eu estava com esta doença, eles ficaram em pânico e muito desesperados, pensavam que poderia me perder e eu tive que passar confiança a eles, tentar acalma-los.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Sirlei - Eu estou em tratamento ainda, mas agora só as consultas de seis em seis mês. Agora, graças a Deus, está tudo bem melhor, mas no começo foi muito difícil. O pós operatório foi muito difícil eu não me alimentada, senti muita dor mal, consegui beber devido a operação e que eu retirei todo o estômago e a reabilitação foi muito difícil, mas agora já me adaptei com os alimentos, mas ainda tenho algumas restrições alimentares.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Sirlei - Bom na minha opinião o tratamento mais difícil é a quimio, porque os pacientes não aguentam as reações que ela dá. Por causa disso, muitos pacientes nem chegam a terminar o tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Sirlei - A minha relação com minha oncologista é muito boa, ela me ajudou em tudo que preciso saber a respeito da doença.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Sirlei - Sim, com fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, nutricionista, porque tive que mudar tudo a respeito da alimentação e psicólogo, porque a medica falou que eu precisava conversar com alguém sobre tudo o que eu sentia e a fisioterapeuta porque depois que operei fiquei com um pouco de dificuldade na respiração.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Sirlei - Depois que eu comecei ir ao psicólogo eu me senti bem melhor, a minha vida melhorou muito. Tinha muitas coisas que precisava conversar e que não tinha com quem conversar e as consultas me ajudaram muito.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Sirlei - Hoje posoa falar que estou bem, que o pior já passou, mas ainda tenho algumas dificuldade na alimentação e ainda passo mal quando me alimento, mas o mais importante é que eu estou viva: o resto a gente vence no dia a dia.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Sirlei - Eu parei de trabalhar depois da operação, fiquei com muita dificuldade em fazer alguns serviço doméstico e como eu trabalhava de domestica isso ficou difícil, porque até para varrer a casa dói.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Sirlei - Sim busquei o meu direito pelo INSS, mas não consegui. O medico disse que eu estava apta ao trabalho, busquei isso por duas vezes mas não consegui, então procurei um advogado e ele entrou com um pedido na Justiça Federal. Passei por uma perícia médica aonde a medica me examinou, olhou todos os meus exames e laudo médico e me falou como poderia um médico não me aprovar com tudo que estava esclarecido no laudo medico, depois de uns dois meses saiu a decisão da pericia que o Juiz tinha concebido a aposentadoria por invalidez graças a Deus tudo deu certo.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Sirlei - Meu projeto para o futuro é terminar meu tratamento e ser mãe - esse é meu maior sonho.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Sirlei - Não se desespere com a noticia. Sei que não é fácil enfrentar uma doença dessa, mas tenha calma em primeiro lugar e muita fé e esperança que tudo dará certo, o apoio da família é muito importante no tratamento e não desista por medo ou por alguém falar que essa doença mata. Só Deus sabe da sua vida e enquanto tiver forças, lute por ela, pois ela é muito maravilhosa para você desistir sem ao menos tentar.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Sirlei - Conheci pela internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Sirlei - Tudo que vocês fazem é maravilhoso.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Sirlei - Em primeiro lugar os exames para os pacientes que descobriram que estão com câncer. Deveria ser tudo liberado pelo menos uns 7 dias após os médicos pedirem, porque quando vamos marcar os exames demoram até dois meses para saírem e com isso o paciente só piora e a doença só aumenta. A mamografia deveria ser liberada aos 30 anos, porque tem mulheres que recebem a notícia do câncer de mama muito novas.
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