[Câncer de Mama] Siméia Da Silva Mota

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Siméia - 44 anos, técnica em administração, 1 filha, casada e do Rio de Janeiro.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Siméia - Exames de rotina.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Siméia - Não, nenhum.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Siméia - Nenhuma dificuldade. Foi detectado na ultrassonografia que havia algo de errado, procedi com a mamografia, ressonância, biópsia.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Siméia - Fiquei triste, sobretudo com a notícia que teria que tirar a mama, mas sempre muito confiante em Deus, segui em frente. Pensei na morte, na queda de cabelo, na impossibilidade de ser feliz ao lado de alguém.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Siméia - Morrer.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Siméia - Fiz a mastectomia com reconstrução em 2013, colocação de próteses de silicone em 2014. Meu tratamento foi com tamoxifeno até esse ano, quando foi suspenso por conta de pólipos no endométrio.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Siméia - Acho que é a quimioterapia e a radioterapia. Apesar de não ter feito, conheço pessoas que ficam muito debilitadas com essas terapias.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Siméia - Calores da menopausa no início, dores nas pernas, menopausa precoce e problemas no endométrio.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Siméia - Minha relação com todos os médicos do INCA é a melhor possível. Confio neles, e sigo fielmente suas recomendações.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Siméia - Não.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Siméia - Não fiz.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Siméia - Com dois meses de operada, conheci o grande amor da minha vida, me casei em dezembro de 2014, sou muito feliz com o companheiro que Deus reservou para mim.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Siméia - Parei um ano e seis meses, e já retornei ao trabalho em fevereiro de 2015.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Siméia - Retirei fundo de garantia e Pis.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Siméia - Terminar o livro que estou escrevendo sobre minha experiência com o câncer.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Siméia - Ter muito fé!
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Siméia - Internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Siméia - Não. Só elogiar mesmo pela iniciativa.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Siméia - Acabar com a burocracia no acesso aos tratamentos públicos, nem todos pacientes de câncer tem a chance de tratamento como eu tive e continuo tendo.
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