[Tumores Ósseos] Roniel Renan Stradiotto

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Roniel - Roniel R. Stradiotto tenho 34 anos, analista administrativo, tenho um filho de 3 anos e moro em Limeira-SP.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Roniel - Descobri em Janeiro de 2018, quando perdi os movimentos do pescoço para baixo e fui para o hospital.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Roniel - Em Dezembro de 2017 comecei a sentir um formigamento na face do lado direito mas não fui ver o que era pois achei que era devido ao stress do trabalho e como minhas férias já estavam marcadas para Janeiro não fui ao medico. Entrei de férias em Janeiro, fui passar o final de semana em minas gerais com a família da minha esposa e na volta comecei a perder força nos braços e pernas, depois fortes dores na coluna e não conseguia mais manter ela reta. Já em casa na segunda-feira, apareceu um edema pequeno na cabeça, procuramos o hospital e fui diagnosticado com inflamação muscular e que eu tinha batido a cabeça em algum lugar... No dia 12/01/2018 sexta-feira fui para outro hospital pois já estava andando com muita dificuldade.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Roniel - No começo estava tão acamado que só passaram o diagnostico para minha esposa que os tumores Condrossarcomas Mesenquimais e ela só me falou uns dias depois quando estava internado que havia uma lesão na minha cabeça e que estava comprimindo meu cérebro. Foi realizado uma Biopsia para identificar o tumor e também tomografias e ressonância. Na verdade eu só fui perceber a dimensão do meu diagnostico quando já estava em casa e comecei a andar até então fiquei 22 dias internado acamado "dopado" pelos medicamentos e mais uns 10 dias acamado em casa ai conforme os medicamentos foram fazendo efeitos nos tumores descomprimindo meu cérebro, os movimentos foram voltando com certas dificuldades e algumas convulsões. Como sou muito teimoso e curioso fui olhando meus exames e um diário que fizeram para mim quando estava internado para cada acompanhante registrar o meu dia no hospital.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Roniel - Quando fiquei sabendo tomei um susto ainda mais depois que fui procurar na internet o que era se tinha tratamento mas com o apoio da família e amigos pensei comigo: não estou doente, tem gente pior que eu e pessoas que tem tudo e mesmo assim reclamam da vida, vamos encarar isso como um desafio e uma nova vida pois o estado que eu estava no hospital minha morte era certa.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Roniel - Em recuperar os movimentos, poder realizar as atividades de antes e brincar com o meu filho.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Roniel - Sim, comecei a fazer quimioterapia quando ainda estava internado no hospital. Nesse momento estou me recuperando de uma cirurgia que fiz em 22/06/2018 uma craniotomia e cranioplastia que durou 8 horas para retirada de um dos dois tumores da cabeça que estava comprimindo o cérebro. Realizado uma nova tomografia e foi constatado metástases no pulmão, figado e outro na coluna. Voltei a fazer quimioterapia para eliminar a lesão do pulmão e figado para depois fazer uma nova cirurgia na cabeça para retirar o outro tumor ósseo que esta afetando minha visão do lado direito, vou fazer novos exames daqui 2 meses.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Roniel - Mais difícil é quimioterapia vermelha, no começo passei muito mau nada parava no estomago.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Roniel - Sim, muitas náuseas e vômitos no começo mas logo depois me acostumei e também o que me ajudou foi um suplemento.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Roniel - Excelente!
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Roniel - Sim, neurocirurgiões por causa dos tumores na cabeça.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Roniel - Fiz, acho importante ajuda de todos inclusive da família e amigos, facilmente você pode ficar deprimido ou desanimado.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Roniel - Tento fazer as coisas que fazia antes só não posso dirigir e não posso ficar sozinho por muito tempo pois ainda corro o risco de ter convulsões. Mas procuro sair nos finais de semana, churrascos e cinema.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Roniel - Hoje estou afastando do trabalho.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Roniel - Ainda não mas já procurei informações.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Roniel - Eliminar esses tumores e voltar ao trabalho.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Roniel - Que não fique triste pois a medicina está muito avançada, que as pessoas não estão sozinhas e que existe pessoas em situação pior que ela.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Roniel - Pela internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Roniel - Mais documentos relacionados aos tipos de câncer e das leis.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Roniel - Verbas e incentivo para os estudos que combate o câncer.
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