[Câncer de Mama] Renata Valérie A. S. Abreu

Aprendendo com Você
Renata Valérie A. S. Abreu
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Renata - Tenho 45 anos, sou revisora de livros, casada, com 2 filhos (um casal) e moro no Rio de Janeiro.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Renata - Fazendo exames de rotina.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Renata - Não.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Renata - Demora de autorização da cirurgia pelo plano de saúde.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Renata - Pensei em primeiro lugar nos meus filhos. O menino, com 9 anos, já estava em tratamento de vitiligo e essa notícia da minha doença ia mexer muito com ele. Só pensava em sobreviver, mais nada!
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Renata - A queda do cabelo, os sintomas da quimio e me manter viva, sem demonstrar fraqueza para os meus filhos e as pessoas ao meu redor.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Renata - Tirei o nódulo, fiz quimio por 6 meses, rádio por 1 mês e herceptin por 1 ano e meio. Terminei o tratamento em outubro de 2015. A pior parte foi a quimio, por causa dos sintomas, inclusive esses tratamento ainda deixa uns estragos.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Renata - A quimio.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Renata - Enjoo, vômito, inchaço, dor no corpo, principalmente nas pernas.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Renata - Excelente.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Renata - Endocrinologista, por causa de gastrite que ficou atacada com a quimio.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Renata - Não.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Renata - Muito boa. Só não voltei a trabalhar ainda por causa da greve dos médicos do INSS.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Renata - Parei de trabalhar fora, mas estou de licença. Trabalhei em cada como confeiteira durante todo o tratamento, foi como uma terapia e ainda ganhei dinheiro com isso.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Renata - Sim, tirei o FGTS.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Renata - Na verdade eu não tenho vontade de trabalhar das 9 às 18h, lendo um livro, trancada numa sala. Gostaria mesmo de fazer o que tenho prazer, que é confeitagem, mas não sei se isso vai ser possível.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Renata - Lute e não de desespere. Perder cabelo é o de menos, o principal é confiar em Deus e manter-se viva.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Renata - Pelo facebook.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Renata - Aumentar o número de médicos nos hospitais de oncologia.
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