[Leucemia Linfoide Aguda (LLA)] Raylla Caroline

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Raylla - Meu nome é Raylla Carolina, tenho 27 anos, sou solteira e não tenho filhos. Moro em Coronel Fabriciano, MG.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Raylla - Através de exames de sangue e mielograma.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Raylla - Em novembro de 2003, apresentei infecção de ouvido e empolei o corpo todo. Em janeiro de 2004 começaram a aparecer sintomas, como: hepatomegalia, sudorese intensa noturna, emagrecimento, ínguas e febre. 
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Raylla - Fui transferida para a capital, pois em Coronel Fabriciano não tinha suporte para crianças. Sendo assim, fiz todo tratamento lá. 
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Raylla - Não sabia da gravidade, pois ainda era uma criança. Hoje entendo e lembro de todas as dificuldades, já que 14 anos se passaram. Me sinto forte por ter vencido. 
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Raylla - O que me preocupava era ver meus amigos de tratamento morrendo. Sempre pensava: "será que vou vencer?". Foi uma fase muito ruim. 
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Raylla - O tratamento que fiz durou 2 anos e meio. Foram muitos ciclos de quimioterapia, os efeitos foram intensos durante todo o tratamento. Tive vômitos, depressão, queda de cabelo e inchaço devido ao uso elevado de corticoides. 
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Raylla - A quimio é bastante complicada. Uma vez que os efeitos da mesma mexem intensamente com nosso psicológico.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Raylla - Muitos vômitos e depressão.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Raylla - As melhores possível. Me deram todo o suporte sempre que precisei.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Raylla - Sim, técnicas de enfermagem e laborataristas. 
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Raylla - No início da descoberta sim. Negava o diagnóstico por não saber o que estava de fato acontecendo. Depois eu não quis ir mais, mas na casa de apoio que fiquei hospedada em BH, tive acompanhamento de terapeuta ocupacional e psicólogos. 
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Raylla - Normal. Trabalho, estudo, pratico atividades físicas e tenho uma excelente saúde. 
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Raylla - Na época tive que parar de estudar, comecei a trabalhar quando já havia me curado. 
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Raylla - Meus pais correram atrás de tudo.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Raylla - Casar, formar, ter filhos e continuar tendo uma boa saúde. 
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Raylla - Paciência e fé em Deus. Fazer tudo o que os médicos recomendam. Ter uma alimentação saudável, tomar todos os remédios e ir em todas as consultas. 
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Raylla - Mexendo na internet, por um acaso. 
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Raylla - Incentivar as pessoas a cuidarem sempre da saúde. 
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Raylla - Precisamos de uma melhora geral na saúde, mas se tratando de câncer, melhorar os recursos e agilizar os processos de diagnóstico. 
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