[Câncer de Ovário] Michele Barros Marques

Aprendendo com Você
Michele Barros Marques
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Michele -
    Tenho 41 anos, solteira, sem filhos, sou servidora pública estadual. 
    Trabalho no judiciário, como chefe de cartório. 
    Moro em Navirai com minha mãe, irmã e sobrinha.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Michele -
    Descobri o câncer de ovário através de exames de rotina que faço de seis em seis meses por ter tido câncer renal em 2016.
     
    Em setembro de 2021, senti pontadas na região pélvica, fiz exames, mas não apontaram nada, somente em dezembro do mesmo ano que descobri alterações.
  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Michele - Não tive dificuldades, pois quando os exames deram alterados fui ao médico e fiz novos exames e com os resultados procurei um cirurgião oncológico, que me informou que teria que operar em no máximo 15 dias, mas não poderia dizer se era maligno ou não.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Michele -
    O médico me informou que era câncer no outro dia da cirurgia, pois foi realizada a biópsia por congelação. A minha reação foi tranquila, dentro de mim já sabia que era câncer, recebi a notícia e falei que iria fazer o que fosse necessário.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Michele - Não conseguir passar pelas quimioterapias e suas reações, não ter quem me ajudasse nos momentos mais complicados.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Michele -
    O tratamento foi bem difícil, senti medo, desespero, chorei muito e isso ajuda muito.
    Não conseguir tomar água, foi muito complicado,  tinha o agravante de ter somente um rim.
     
    Fiz minha última quimioterapia em 05/07/22, foram 6 sessões. Muitas furadas na procura de veias, mas tudo isso faz parte do tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Michele - A quimioterapia e seus efeitos colaterais. 
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Michele - Tive muitas náuseas, dores, fraqueza, espinhas pelo rosto, não foram fáceis, mas com a ajuda da minha família consegui vencer todas as etapas.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Michele - É muito boa, tanto com o cirurgião oncológico quanto com a oncologista clínica, sempre foram muito otimistas.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Michele - Sim, com cardiologista, tive alterações no coração após a terceira sessão de quimioterapia. Acupunturista, ajudou nas reações e na ansiedade. Oftalmologista, tive alterações na visão. Nutricionista e psicóloga, minha oncologista me encaminhou para as duas para me ajudarem no tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Michele - Fiz sim e foi muito importante para saber lidar com a doença e até com as pessoas.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Michele - Estou vivendo um dia de cada vez, estou fazendo academia, trabalhando e estou me sentindo muito bem.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Michele - Não parei de trabalhar durante o tratamento, trabalhei normalmente, apenas quando não estava bem ficava em casa, foram poucas vezes.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Michele - Não, mas agora que estou tomando conhecimento deles.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Michele -
    Sei o quanto é complicado, mas fique tranquila o câncer não é uma sentença de morte. 
    P câncer não te tem, cuide do seu emocional, ele vai te ajudar muito no tratamento.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Michele - Deveriam ter mais apoio, principalmente de equipe multiprofissional, pois ajudaria muito os pacientes a passarem por este deserto.
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