[Linfoma Não Hodgkin ] Marcos Pedroso

Aprendendo com Você
Marcos Pedroso
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Marcos - Sou Marcos Pedroso, tenho 46 anos, sou motorista autônomo, tenho uma filha, sou casado e moro em Itariri-SP.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Marcos - Através de uma biópsia da medula.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Marcos - Sim. Emagrecimento acentuado em pouco tempo, cerca de 10 kg, suor noturno e febre vespertina. E o baço aumentado, ocupando toda área abdominal.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Marcos - Da primeira consulta até o diagnóstico, foram quase três meses.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Marcos - Meio perdido, pois nem sabia o que significava LINFOMA, a ficha foi caindo devagar quando comecei a pesquisar sobre a doença.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Marcos - De como seria o tratamento, o tempo, o prognóstico e milhares de coisinhas que passam pela cabeça nessa hora.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Marcos - Foi muito difícil, pois a renda familiar dependia só de mim, tão logo comecei o tratamento, que incluiu, exame de Mielograma, cirurgia para biópsia da medula, pet ct, cirurgia de retirada do baço em seguida seis sessões de quimioterapia que foram acrescentadas mais duas por adenomegalias no retroperitônio e mais dois anos de manutenção com Rituximabe. Depois, a remissão. Agora fazem dois anos que terminei o tratamento e estou bem.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Marcos - Com certeza, a quimioterapia inicial. Dores por causa dos quimioterápicos e queda dos cabelos.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Marcos - Senti muito na primeira infusão da quimioterapia, tinha efeitos colaterais mais intensos no dia, mas logo no outro dia já se sentia melhor e gradativamente melhorava até chegar outra sessão.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Marcos - Meu médico hematologista era meio fechadão, hoje ele está mais simpático.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Marcos - Sim, o médico Dr. Camargo, cirurgião ortopédico que fez a cirurgia para retirada da medula foi muito bacana, deixou de fazer uma viagem para me atender e deu todos os cuidados pós operatórios. Também o cirurgião Dr. Wellington Cunha, que fez a retirada do baço. Ele foi mais que um médico, um amigo.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Marcos - Preciso muito, mas não fiz.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Marcos - Bem, e um pouco complicado viver com uma sombra, mas na medida do possível, estou muito bem, graças a Deus.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Marcos - Estou trabalhando, quando estava ainda na segunda sessão de quimio, comecei a voltar devagar. Hoje estou trabalhando normalmente.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Marcos - Sim, comecei a pagar meu Benefício da Previdência muito tarde, e foi negado por ser, segundo eles já estar com a doença quando comecei a pagar, ou seja , não havia ainda uma ano de contribuição.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Marcos - Viver intensamente cada segundo, tentar não perder tempo com coisas que aborrecem, não vale a pena, a vida é linda para ser desperdiçada com isso.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Marcos - Antes pensava que câncer era sentença de morte,por não conhecer por experiência própria, agora digo, isso não é mais. Tenha muita força de vontade, fé em Deus é essencial. Momentos difíceis acontecem, mas eles passam e percebemos que é possível! Com garra, não desista jamais, não se entregue... Isso só prejudica o tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Marcos - Na net.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Marcos - Sou novo aqui, mas ainda não encontrei algum link onde deve ter um bate papo com pessoas de mesmo diagnóstico.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Marcos - Desinteresse comercial pelos medicamentos quimioterápicos, mais acesso e rapidez ao tratamento de ponta para quem não tem convênio. Investimentos nesta área com Hospital referencial do Governo. Acho que estou delirando...
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