[Câncer de Mama] Lina Patricia Rocha

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Lina - Tenho 40 anos, sou jornalista, 2 filhos: Laura e Lucas. Casada com Celso Jr.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Lina - Durante o exame de toque percebi algo estranho e corri para fazer a mamografia e ultrassom.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Lina - Não que eu soubesse.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Lina - Nenhuma. Foi rápido e claro desde o início.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Lina - Pensei: "por quê comigo?", "por quê merecia passar por isso". Achei que iria morrer, que não veria meus filhos crescerem...
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Lina - Com meus filhos, com a falta de uma mãe na vida deles.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Lina - Já tirei o tumor e sei que não comprometeu a axila nem em volta do seio. O próximo passo é marcar com o oncologista e esperar o tratamento que será químio e rádio.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Lina - Não finalizei o tratamento, portanto até agora a notícia do diagnóstico foi a pior fase, a mais difícil, mais desesperadora e assustadora.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Lina - Ainda não comecei.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Lina - Ainda não o conheci.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Lina - Sim, o ginecologista que me acompanha há anos também foi meu obstetra e eu o adoro, mas levou um susto muito grande quando viu a mamografia. O mastologista, muito profissional e objetivo, mas me explicou com detalhes sobre o câncer de mama.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Lina - Sim. Muito importante, porque em alguns momentos me senti diferente das outras pessoas, inferiorizada e também com a alto estima em baixa. A terapia ajuda a não se vitimizar.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Lina - Estou esperando o tratamento ansiosa e com medo.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Lina - Estou trabalhando, mas gostaria de parar durante o tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Lina - Ainda não.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Lina - Viver, viver e viver. De preferência em paz, sem estresse. Vou mudar radicalmente a alimentação e fazer outro curso superior.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Lina - Não deixe que os sentimentos negativos tomem conta de você. Busque a espiritualidade. Encontre força na família e amigos e seja sereno.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Lina - Busca na internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Lina - Não. O site é ótimo! Gostaria de agradecer por ter um espaço como este para trocar informações, é muito importante.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Lina - Investir em pesquisa. Todas que existem merecem os parabéns, mas ainda são poucas. Quem tem câncer, tem pressa. E também melhorar o acesso das pessoas aos diagnósticos e tratamentos.
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