[Câncer de Mama] Larissa Silveira Ribas

Aprendendo com Você
Larissa Silveira Ribas
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Larissa -

    Tenho 29 anos, sou casada, tenho 1 filha de 16 meses. Moro em Matinhos, litoral do Paraná mas faço tratamento em ponta grossa no Paraná, minha cidade natal.

  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Larissa -

    Comecei a sentir um caroço bem grande na mama.

  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Larissa - Senti que estava crescendo muito rápido e houve a inversão do mamilo.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Larissa -

    Primeiramente fui diagnosticada com fibroadenoma pelo meu ginecologista. Apenas 2 meses depois, indo a um mastologista, que fui encaminhada para biopsia. Nesses tempo ele já tinha evoluído bastante.

  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Larissa -

    O choque maior foi logo após a consulta com o mastologista, que praticamente "me matou". Naquela semana antes do resultado da biopsia, achei que ia morrer. Quando recebi o diagnóstico de câncer de mama, não foi surpresa. No dia seguinte já consultei com uma oncologista ginecológica que me passou extrema confiança. Tirei a ideia de morte da minha cabeça.

  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Larissa -

    Como eu me sentiria com a quimioterapia, como seria a cirurgia e o pós operatório, pois ainda tenho uma filha bebê que demanda muitos cuidados. Principalmente pensei em como seria meu futuro.

  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Larissa -

    Minha primeira quimioterapia foi no dia 31/03/2015. Já fiz 4 vermelhas e 6 de um total de 12 vermelhas. O tratamento está sendo melhor que o esperado. No exame clínico já sumiu.

  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Larissa -

    O mais difícil até agora foram as vermelhas. Sentia muito cansaço, não tinha disposição para nada... Me sentia muito doente. O apoio do meu marido, da minha família e amigos foi fundamental.

  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Larissa -

    Eu ficava exatos 8 dias após a quimioterapia vermelha sentindo cansaço, algumas dores de cabeça, enjoo, mal estar. Agora na branca sinto apenas insônia no dia da sessão. Acredito que o que tem me ajudado muito é a forma que tenho encarado a doença, procuro em momento algum reclamar, encaro como uma fase da minha vida que tem me tirado muitas lições boas. O estado psicológico é muito importante para o tratamento. Além disso: muita água e alimentação saudável.

  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Larissa - Me sinto muito segura com meus médicos.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Larissa -

    Além da oncologista que fará minha cirurgia, tem o oncologista que prescreve as quimioterapias. Consultei também com uma nutricionista oncológica que acredito que foi muito importante.

  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Larissa - Não senti necessidade ainda.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Larissa -

    Estou temporariamente em ponta grossa, com a minha família. Apesar de tudo me sinto feliz. Tenho as pessoas que amo ao meu lado. Minha filha me traz muitas alegrias, não tem como ficar triste com ela.

  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Larissa - Estou de licença do meu trabalho.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Larissa - Ainda não senti necessidade.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Larissa -

    Vida nova, feliz e saudável! Se deus quiser voltar para minha cidade, com meu marido e filha, e retornar ao trabalho. Voltar a nossa "rotininha" normal e feliz.

  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Larissa -

    Tentar encarar com uma doença como qualquer outra, mas que somente exige um tratamento mais difícil. Não perder a fé, esperança e coragem. Procurar pensar que poderia ser pior. Todos passam por batalhas e nem sempre a nossa é a pior. Aprender a dar importância para as coisas simples da vida. Valorizar família e amigos. Não reclamar de nada, somente encarar com a cabeça erguida. Reclamar e se abater nunca ajudará em nada, muito pelo contrário.

  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Larissa - Através da internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Larissa - Acredito que não.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Larissa -

    Diminuir consideravelmente o tempo de espera por exames e tratamentos. Uma semana ou até um dia pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. O câncer não espera.

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