[Câncer de Mama] Joyce V.

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Joyce - Tenho 29 anos, trabalho para Prefeitura na área social, tenho uma filha de 7 anos, casada há 10. Resido em Guarujá, São Paulo.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Joyce - Descobri após biópsia por agulha grossa.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Joyce - Sim, embora eu desconhecesse como sintomas de câncer. Meu mamilo ficou escurecido em uma borda. Sentia dor e inchaço na mama, como na TPM. Mas, segundo as informações que a sociedade passa, o câncer não dói. Então não me preocupei muito. Mas após um tempo o inchaço não sumia e a dor só aumentava.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Joyce - A ginecologista que me acompanhava há uns 8 anos, quando viu o exame e que havia um nódulo presente, ela disse que não era nada. Apenas um nódulo benigno. Disse que nem poderia fazer a cirurgia para removê-lo. Eu fiquei mais conformada mais ainda com uma desconfiança. Após alguns dias, comecei a sentir mais dores, a mama cresceu e apareceram pontinhos vermelhos pela mama. Além de que coçava muito e descamava a pele. Então fui em outro ginecologista. A princípio ele disse a mesma coisa que a médica anterior. Mas eu exigi que examinasse minha mama. Daí ele viu que estava realmente grande e pediu a biópsia.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Joyce - Eu só soube mesmo do diagnóstico por meio de pesquisas pela internet. Porque o ginecologista não quis falar nem que era maligno. Me encaminhou para o mastologista. E ele que me disse que perderia toda a mama. Eu senti indignação muito grande pela incompetência da primeira ginecologista. Quando fui nela ainda estava no principio. Talvez não perdesse a mama toda. Mas eu sou uma pessoa consciente e não senti medo de morrer, pois sei que isso pode acontecer à qualquer mulher e em qualquer idade. Mas o que me deixou triste foi ver a tristeza da minha família em volta. Por não poder fazer nada. Eu que tive de fortalecê-los. Além disso, nós temos muita confiança em Deus, que é Todo Poderoso, e Ele nos promete que em breve não teremos mais sofrimento.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Joyce - Minha preocupação foi ter metástase. Então agilizei o máximo que pude os exames e, graças a Deus, embora avançado, só permaneceu na mama mesmo.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Joyce - A primeira coisa a ser feita foram os exames. Após isso segui para mastectomia radical com esvaziamento linfático no dia 27/08/15. Os primeiros dias fiquei um pouco debilitada, mas bem. Não senti dores. Agora, dia 08/10/15, dei início a primeira sessão de quimioterapia. Esse foi o momento mais temido por mim.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Joyce - Perder a mama foi fácil pra mim, porque me sentia bem. Não estava doente. Mas com a quimioterapia, vou passar por grandes transtornos, como enjoos, imunidade baixa que me deixa suscetível à doenças, fraca, sem poder me expor ao sol, e , perda dos cabelos!!
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Joyce - Ainda estou no início. Mas o que com certeza tem me ajudado é ter uma boa alimentação, a fé nas promessas de Deus, o apoio da família e amigos.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Joyce - Boa.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Joyce - Ainda não.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Joyce - Não.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Joyce - Parei sim, por toda conturbação que isso traz.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Joyce - Ainda não. Mas já sei de alguns.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Joyce - Ficar curada!
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Joyce - Que não desista de encontrar o melhor tratamento. Tratamento alternativo também ajuda muito. Mas o melhor tratamento só quem vai trazer é Deus!!
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Joyce - Conheci pela busca de informações pela internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Joyce - Não conheci todo o site ainda. Mas quero dar os parabéns!!
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Joyce - Eu acho que deve ser reduzida a idade para exame de mamografia aos 20 anos. Para melhorar, as pesquisas devem ser aprovadas para tratamento em humanos. E que uma vez por ano se faça ressonância magnética em todos os brasileiros, com ou sem convênio, para que possa se prevenir de uma das causas de morte.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho