[Leucemia Linfoide Aguda (LLA)] Isabel Cristina Ribeiro Pereira

Aprendendo com Você
Isabel Cristina Ribeiro Pereira
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Isabel - Tenho 43 anos, sou casada, tenho 2 filhos, três netos e uma neta. Sou auxiliar administrativa e corretora de saúde em São Paulo, Capital.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Isabel - Em 1985, depois de um hemograma.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Isabel - Sim, tonturas, dores fortes de cabeça e também no corpo.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Isabel - Como estava com médico particular, e fez alguns exames mais rápido, mas não conseguiu diagnosticar a LLA. 
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Isabel - Só fiquei sabendo quando estava de alta e fazendo quimioterapia, naquela época a família não contava para o paciente então quando falei que iria parar a quimioterapia e meu pai disse: " Você está com leucemia, se parar vai morrer”. Senti um desespero enorme...

  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Isabel - Permanecer viva.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Isabel - Sim, fiz quimioterapia por 3 anos e meio. Entrei em remissão em 1989. Foi muito difícil, na época todos achavam que estava com HIV, então os meus colegas me evitavam. Todo o processo de esperar por algo que você não sabe o final. Isso é o pior! Agora, estou curada, graças a Deus.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Isabel - Para mim foi ficar internada, a quimioterapia e os exames, principalmente o mielograma.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Isabel - Sim, um desespero que não sabia explicar, muito enjoo, tonturas, vômitos e ganho de peso.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Isabel - Maravilhosa! Deus colocou uma equipe muito amável e até a minha médica se aposentar, ela dizia que era vovó dos meus filhos. Dra. Elizabeth.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Isabel - Não.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Isabel - Sim, faço até hoje. Infelizmente a quimioterapia deixa muitas sequelas e uma delas é a depressão. 
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Isabel - Sou uma pessoa abençoada, tenho um marido que me acompanhou desde a quimioterapia, tenho filhos, noras e netos... E, principalmente, muita força e vontade de viver. Sem Deus, nada disso seria possível.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Isabel - Na época sim, só estudava e parei completamente. Agora trabalho e vivo normalmente.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Isabel - Não.. Nem sabia que tinha direito a nada. Meus pais também não correram atrás, afinal eu só tinha 13 anos.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Isabel - Viver, viver e viver.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Isabel - Que não se desespere, entregue nas mãos de Deus e faça o tratamento por pior que seja, pois é isso que fará a diferença na cura.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Isabel - No site. Estava pesquisando para meu grupo: Leucemia tem cura.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Isabel - Continuem com esse trabalho maravilhoso, pois muitas pessoas precisam saber que a cura existe e, se possível, me adicionem, pois minha história é realmente um milagre.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Isabel - Primeiro, liberar os tratamentos e remédios. Mesmo sendo políticos, alguns já tiveram câncer e sabem a dificuldade. Pois então, quem não tem médico particular sobre muito. Repensem no nosso caso.
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