[Câncer de Mama] Indiarana Gonçalez Da Silva

Aprendendo com Você
Indiarana Gonçalez da Silva
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Indiarana - Tenho 37 anos, trabalho na área financeira, não tenho filhos, casada quase 11 anos.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Indiarana - Em 2012 senti um caroço na mama direita e fiquei assustada.Consultei uma ginecologista, fiz todos os exames, USG, mamografia e de sangue. Ela disse que era apenas gordura, ok. Em 2013 voltei na mesma médica e fiz os exames novamente, não me preocupei mais pois como ela falou que era "apenas gordura", deixei pra lá. Em 2014, houve um crescimento repentino e ficou vermelho onde estava o nódulo. Por insistência de meu marido fui em outro médico, dessa vez, mastologista. Ele foi bem sincero, 95% de ser câncer de mama inflamatório. Na hora nem pensei que era comigo. Em 11/2014 fiz a biópsia e resultado, carcinoma invasivo ductual, grau 3.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Indiarana - Não sei exatamente se foram sintomas, talvez o crescimento do nódulo e dores, devido os linfonodos estarem inflamados.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Indiarana - Deveria ter buscado uma segunda opinião em 2012, talvez passaria apenas por uma cirurgia somente do quadrante, não sei.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Indiarana - Quando recebi o diagnóstico, na verdade abri o exame e li, carcinoma, fiquei muito, muito triste e pensei: "Será que fui tão ruim nessa vida? Pensei que iria morrer em 6 meses".
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Indiarana - Pensei em minha mãe, meu marido, como ficariam ao saber da minha situação.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Indiarana - Iniciei o tratamento em Jan/15 com quimioterapia, fiz 6 sessões. Atualmente vou na clínica para a aplicação do Herceptin, faltam 10 sessões.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Indiarana - Até agora, como já fiz apenas as quimioterapias, para mim foi a pior.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Indiarana - Tive vários efeitos colaterais, diarreia, dores fortíssimas nas pernas e costas e principalmente mucosite, isso foi horrível. Com a orientação do oncologista, com os medicamentos, os sintomas melhoraram/amenizaram. A mucosite foi a pior, que melhorou apenas com o tratamento a laser.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Indiarana - Minha relação com o oncologista, foi e é ótima. Qualquer dúvida ou anseio que surge, telefono, envio emails ou ligo, sempre a disposição a responder. Isso em qualquer hora. Pois há dúvidas que não dá para esperar a próxima consulta, como uma febre.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Indiarana - No tratamento, inicialmente me relacionei com a nutricionista, para orientações para a alimentação, evitando/melhorando os efeitos colaterais. Atualmente, estou com acompanhamento de reumatologista e dermatologista, para diagnóstico de lúpus.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Indiarana - Não fiz acompanhamento psicológico, apesar que alguns momentos poderia ajudar.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Indiarana - Minha vida hoje está na ansiedade da cirurgia que farei dia 26/06/2015. Tento ter uma alimentação saudável. Após três sessões de quimioterapia meu tumor de 4,5 diminuiu quase 50%, hoje esta com 1,8 cm. Hoje só penso em viver, aproveitar cada segundo de minha vida, valorizar as coisas simples.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Indiarana - No tratamento, resolvi continuar trabalhando, apenas nos dias "ruins" ficava em casa em repouso. Até mesmo para ocupar a mente, distrair.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Indiarana - Não foi necessário, todos da minha empresa foram solidários e compreensivos com o momento que estou passando.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Indiarana - Bem, meu projeto para o futuro, é ter um filho, se for possível Deus me abençoar. Ou adotar. Tratarei por 5 anos com um medicamento que é abortivo, então não sei se poderei engravidar, só o tempo para dizer.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Indiarana - Minha orientação para alguém que recebeu hoje o diagnóstico de câncer, é que todo ser humano tem a capacidade de lutar e vencer, com fé em Deus, tudo dará certo. Não desista, pois há muitas pessoas que irão ajudar e seguir no caminho de felicidade e cura.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Indiarana - Conheci o Oncoguia através das redes sociais, o facebook. Após meu diagnóstico, fiz e faço pesquisas relacionadas ao assunto.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Indiarana - Ter mais campanhas durante o ano e convidar pessoas, sejam pacientes ou familiares, para que possamos ajudar mais e mais, e dar informações as pessoas.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Indiarana - Aumentar as verbas na saúde e direcionar corretamente aos Hospitais e logicamente, fazer mais centros especializados e com tecnologia, ligados a tratamentos de câncer no Brasil, assim descongestionando as capitais, dessa forma, diminuindo as filas para exames e cirurgias.
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