[Câncer Colorretal] Francisco Ansaloni Filho

Aprendendo com Você
Francisco Ansaloni Filho
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Francisco - Atualmente com 61 anos, vendedor, 01 filho, casado e morando em Barueri, SP.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Francisco - No início de 2008, comecei a ter cólicas muito dolorosas e em 18 de março tive uma crise muito forte. Cheguei desacordado ao HSPE em São Paulo, entrei em emergência e segundo fiquei sabendo, vomitei fezes 3 vezes. Fui operado e fiquei em coma por 9 dias. Foi colocado bolsa de colostomia que retirei após 16 meses através de cirurgia de reconstrução.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Francisco - Tinha cólicas fracas e estava agendado exames mais detalhados, mas não consegui fazê-los.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Francisco - Só soube depois do coma, mas com o apoio de todos (familiares, médicos, enfermeiros) e minha vontade de cura, encarei com serenidade.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Francisco - A minha recuperação.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Francisco - Fiz 8 meses de quimioterapia e na reconstrução, que durou 8 horas, tive crise renal e precisei fazer diálise por 3 meses através de cateter na veia do pescoço. Recuperei minha função renal. Através de exames, foi constatado algo no pulmão direito. Fiz cirurgia e o resultado foi algo benigno. Faço acompanhamento com equipe oncológica, equipe de nefrologia e equipe de cirurgia.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Francisco - Eu considero a hemodiálise mais difícil que a quimioterapia, mas cada pessoa reage de maneira diferente ao mesmo tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Francisco - Quando faltou componentes para o farmacêutico formular medicação, foi ministrado outros medicamentos. No meu caso, o Xeloda não me fez bem, tive efeito colateral adverso. O que me ajudou foi a vontade de sarar.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Francisco - Excelente, não só da oncologia mas de todas equipe.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Francisco - Sim, nefrologista, cardiologista, nutricionista, pneumologista.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Francisco - Não.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Francisco - Muito boa, com algumas pequenas sequelas.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Francisco - A perita do INSS que me avaliou, cortou meu benefício e achou que meu caso não era de aposentadoria. Voltei a trabalhar.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Francisco - Consultei uma advogada e como não me mostrou convicção, desisti.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Francisco - Viver.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Francisco - Primeiro, calma. É difícil mas é possível sair bem em tratamentos bem feitos e seguido à risca orientações médicas e não dar ouvidos a "milagreiros" de plantão. Algumas pessoas dão ouvidos a curiosos e abandonam tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Francisco - Pelo Facebook.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Francisco - É só não roubar. Quando se desvia verbas, o paciente sofre muito mais, senti isso em 2008, quando faltou medicamentos para quimioterapia. Eu senti e sobrevivi, alguns com certeza, morreram.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho