[Linfoma Não Hodgkin ] Elis Regina Blumer

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Elis - Meu nome é Elis, tenho 52 anos, sou casada e tenho dois filhos e um neto a caminho. Sou assistente social na prefeitura da minha cidade, Piracicaba - SP.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Elis - Tive um problema no estômago, sentia muito a sensação de gases e procurei um especialista que pediu um exame de imagem - onde apareceu linfonodomegalias retroperitoniais e me encaminhou ao oncologista, que através de uma biópsia confirmou o diagnóstico de Linfoma de não Hodgkin de grande células B.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Elis - Somente as dores e gases abdominais.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Elis - Não tive nenhuma dificuldade, foi tudo muito rápido e tranquilo.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Elis - Já tinha sido alertada sobre a possibilidade de ser linfoma, mas na hora fiquei um pouco assustada. Porém, procurei ficar tranquila para não deixar minha família preocupada e poder fazer bem ao tratamento. Acreditei que tudo daria certo.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Elis - Minha família.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Elis - Sim, fiz o protocolo R-Chop, 6 ciclos e no exame de imagem ainda apareceram algumas lesões. Fiz nova biópsia que confirmou ser linfoma residual. Agora vou fazer um novo protocolo de quimio, com indicação de TMO autólogo. O tratamento até agora esta sendo tranquilo, não tive intercorrências mais sérias.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Elis - Acho que as biópsias, por ser cirúrgica e precisar de internação.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Elis - Muito pouco. Senti alguns enjoos, cansaço e perda temporária do paladar. Com medicação adequada, repouso e alimentação, mudei isso. O ideal é ter paciência, sabendo que é por pouco tempo, depois de uma semana voltava ao normal.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Elis - Muito boa.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Elis - Sim. Psicólogo, nutricionista, acupunturista, enfermeiros e técnicos da saúde. Para orientação e acompanhamento, no sentido de amenizar os sintomas e efeitos do tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Elis - Fiz e vou voltar a fazer. Nos dá o suporte emocional que precisamos para passar por essa fase difícil e sofrida da doença. Gostei muito.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Elis - Bem, ainda estou em tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Elis - Estou em licença médica.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Elis - Sim. Auxílio doença, FGTS, PIS...
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Elis - Me curar, voltar a trabalhar, curtir mais a família e este netinho lindo que está chegando.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Elis - Que jamais perca as esperanças. Desistir nunca! Acreditar sempre em Deus e na sua cura. Procurar ficar calmo e fazer tudo conforme orientação médica.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Elis - Pelas redes sociais.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Elis - Parabéns pelo trabalho lindo que vocês fazem, nos trazendo informações e apoio neste momento difícil de nossas vidas.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Elis - Sensibilização pela dor do outro. Melhorar a saúde no nosso País, possibilitando acesso ao atendimento público no tratamento adequado, com menos burocracia e mais eficiência.
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