[Câncer de Mama] D.A.R.I.G.F

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) D.A.R.I.G.F - Sou funcionaria publica PMSP, tenho 51 anos, não tenho filhos, divorciada e de São Paulo - Capital.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? D.A.R.I.G.F - Desde de 2017. Sentia um nódulo abaixo da mama, onde o elástico da borda do sutiã apoia o ferrinho do bojo e que da volume no seio.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? D.A.R.I.G.F - Não, apenas o elástico e ferro do sutiã incomodava e causava dor as vezes. Nunca pensei que pudesse ser um câncer. Achava que seria nódulo de fazer esforço físico e carregar peso, pois era muito próximo da pele e até visível.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? D.A.R.I.G.F - Apenas o fato de ser atendida em hospital publico. Tudo que a gente precisa consulta, exames etc o agendamentos demora 4/5/6 meses entre um atendimento e outro. A demora entre o relato para o medico ginecologista, ter que fazer os exames primários e depois o agendamento do mastologista para exames específicos foi grande. Da minha queixa para ginecologista até o atendimento do mastologista demorou mais de 1 ano. Ter histórico de família e não ter engravidado penso que era o que chamamos "grupo de risco". No entanto, não me solicitaram fazer exames de dosagem hormonais de estrógeno e progesterona, que é a causa de meu câncer. Também teve o fato de meu nódulo não ter sido considerado de risco, pois em alguns exames de imagem anteriores como na mamografia e no ultrassom, o nódulo foi considerado "normal".
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? D.A.R.I.G.F - Meu chão abriu. Senti angustia, desespero, medo de morrer, ansiedade. Queria muito buscar por repostas e também senti necessidade de buscar informações sobre a gravidade.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? D.A.R.I.G.F - Será que vou ter tratamento, vai aumentar, vai ter em outros órgãos, peso da gravidade da doença, quais são os sintomas, pois não tinha nenhum sintomas. Como será agora?
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? D.A.R.I.G.F - Tive a confirmação do câncer em uma biopsia feita em 06/05/19, solicitada pelo mastologista. Fui encaminhada para os exames pré-operatórios e fiz a cirurgia em 26/07/19. Hoje estou encaminhada e aguardando atendimento na oncologia.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? D.A.R.I.G.F - Ainda não estou fazendo o tratamento adjuvante.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? D.A.R.I.G.F - Segundo meu mastologista deverei fazer radioterapia, não sei como é e nem sobre seus efeitos colaterais.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? D.A.R.I.G.F - Tenho confiança no meu médico. Ele é objetivo, tem cuidado bem de mim e é muito atencioso, simpático e me esclarece as duvidas que pergunto. Porém me angustio muito, pois sinto que não posso perguntar tudo. São muitas dúvidas e ele não tem só a mim para atender... Tem sempre inúmeros pacientes para ele atender nos dias de consulta.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? D.A.R.I.G.F - Não.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. D.A.R.I.G.F - Ainda não.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? D.A.R.I.G.F - Estou acreditando que vou ser curada com base na minha fé e na informação dos inúmeros caso de cura que fico sabendo que já aconteceram. Mas mesmo assim tenho muita angustia, dúvidas, insonia e ando constantemente fazendo pesquisas sobre o assunto.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? D.A.R.I.G.F - Estou de licença médica pós-cirúrgica, mas nas primeiras informações meu medico disse que a licença seria de 15 a 30 dias e que iria poder voltar trabalhar.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? D.A.R.I.G.F - Ainda não. Eu não sei o que muda e quais são meus direitos enquanto funcionária pública, quais direitos tenho por causa da doença.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? D.A.R.I.G.F - Desejo ficar curada, ter vida longa, poder estar perto da minha família e ajudar a todos. Quero estar presente e ajudar meus sobrinhos e sobrinhas quando precisarem de mim. Quero poder ajudar as pessoas quando puder com meus conhecimentos e experiencias pessoais e profissionais, enquanto forem úteis.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? D.A.R.I.G.F - Se apegue a Deus, tenha fé, ore e peça que Deus ajude a ter sabedoria, paciência. Procure ser forte por mais frágil que esteja. Sei que é muito difícil, estou passando por isso, mas se eu fraquejar pode ser mais difícil de me levantar e me tornar forte novamente.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? D.A.R.I.G.F - Pela Internet.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! D.A.R.I.G.F - Deveria ter um profissional da assistência social da área da Oncologia preparado para fazer atendimentos com orientações, esclarecimento de duvidas e atuando junto com o médico da especialidade do caso (seja qual for o tipo e onde está localizado o câncer), pois o médico ambulatorial e cirurgião tem muitos pacientes e não podem ficar horas para atender em consultórios um paciente para responder todas as dúvidas enquanto outros esperam para ser consultados e avaliados. Enfim, ajudar na qualidade e melhoria para o paciente enfrentar a doença. Deveria ter mais hospitais públicos, assistência e atendimento rápido para agilizar o diagnóstico e o tratamento da doença. 
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