[] [CÂNCER DE OVÁRIO] Elisangela Pereira

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 06/05/2014

• Instituto Oncoguia - Você poderia se apresentar? 
  
  
  Elisangela Pereira - Elisangela Maria Pereira, 36 anos, moro em Campinas/SP. Durante a semana após o trabalho gosto de ficar em casa com minha família e no final de semana sair com eles, ir ao parque, na casa da família, sair para jantar e outros passeios.
  
  
  Instituto Oncoguia - Qual seu tipo de câncer ?
  
  
  Elisangela Pereira - Carcinoma de células claras no ovário.
  
  
  Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer?
  
  
  Elisangela Pereira - Depois de uma gravidez tive uma hemorragia, meu médico teve que fazer outra cirurgia para conter a hemorragia e durante a cirurgia ele disse que teria que tirar meu útero, eu falei para ele fazer o que tivesse que ser feito. Quando acordei ele disse que tinha tirado meu útero, as trompas e meu ovário direito porque estava com aspecto esquisito. Quando recebi o resultado do anátomo, era um carcinoma de 1,0 cm no ovário.
  
  
  Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? 
  
  
  Elisangela Pereira - Primeiro o sentimento de negação, a gente não acredita! Depois vem a realidade, aí chorei, chorei, chorei tudo que tinha pra chorar, levantei a cabeça e falei, agora vamos fazer o que tem que ser feito.
  
  
  Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento?
  
  
  Elisangela Pereira - Meus filhos.
  
  
  Instituto Oncoguia - O que aconteceu depois disso?
  
  
  Elisangela Pereira - Fiz outra cirurgia para ver se não tinha outro foco da doença ou metástase.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento?
  
  
  Elisangela Pereira - Graças a Deus já terminei.
  
  
  Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? 
  
  
  Elisangela Pereira - A quimioterapia pois tem muitos efeitos colaterais.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você teve efeitos colaterais? 
  
  
  Elisangela Pereira - Sim, alergia da quimio e os enjoos.
  
  
  Instituto Oncoguia - Como foi a relação com o seu médico?
  
  
  Elisangela Pereira - Foi boa. Mas acho que na hora de dar o diagnóstico eles deveriam ser mais humanos. 
  
  
  Instituto Oncoguia - Com que outro profissional você se relacionou? 
  
  
  Elisangela Pereira - Com psicólogo.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você fez acompanhamento psicológico?
  
  
  Elisangela Pereira - Fiz algumas sessões porque perdi o plano de saúde no final do tratamento.
  
  
  Instituto Oncoguia - E com nutricionista?
  
  
  Elisangela Pereira - Não.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você está em tratamento ou já finalizou?
  
  
  Elisangela Pereira - Já finalizei, agora só faço o acompanhamento.
  
  
  Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? 
  
  
  Elisangela Pereira - Graças a Deus esta bem, tenho alguns sintomas da menopausa.
  
  
  Instituto Oncoguia - Conte-nos sobre seu trabalho e planos para o futuro.
  
  
  Elisangela Pereira - Sou manicure e depiladora, hoje tenho meu espaço e pretendo ampliar.
  
  
  Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje?
  
  
  Elisangela Pereira - Ter fé e não desistir.
  
  
  Instituto Oncoguia - Qual a importância da informação durante o tratamento de um câncer?
  
  
  Elisangela Pereira - É muito importante saber tudo sobre o seu tipo de câncer e como vai ser seu tratamento.Toda informação é muito importante.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você buscou se informar? 
  
  
  Elisangela Pereira - Sim, na internet e com pessoas que já passaram pela mesma situação.
  
  
  Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? 
  
  
  Elisangela Pereira - Através do Facebook. 
  
  
  Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar?
  
  
  Elisangela Pereira - Acho que vocês dão as informações necessárias que precisamos.
  
  
  Instituto Oncoguia - Você sabia que possuímos um trabalho focado na melhoria da situação do Câncer no Brasil? Estamos sempre em contato com políticos e gestores que podem ajudar a melhorar as políticas públicas brasileiras relacionadas ao câncer. Se você fosse mandar um recado para um político, o que você gostaria que mudasse ou melhorasse considerando tudo o que você passou?
  
  
  Elisangela Pereira - Acho que o tratamento tem que ser iniciado o mais rápido possível e ter mais acesso a exames para o diagnóstico ser mais rápido.