[Tumores Ósseos] Aparecida Emanuella Galvão Gomes Cavalcanti

Aprendendo com Você
Aparecida Emanuella Galvão Gomes Cavalcanti
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Aparecida - Olá, me chamo Aparecida Galvão, sou de Paudalho-PE, hoje tenho 23 anos, sou casada, ainda não tenho filhos e estou na reta final do curso de Direito.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Aparecida - Descobri a doença após 4 meses sentindo dores constantes, recordo-me que fiz alguns exames, mas somente após 5 meses descobri que estava com um tumor maligno chamado: Sarcoma de Ewing.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Aparecida - Sim. Dores intensas e incessantes na parte superior do seio direito, febre, cansaço, dores de cabeça e uma fome incontrolável.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Aparecida - Dificuldade na coleta de material durante as 3 biópsias com punção, sendo necessária uma "biópsia à céu aberto" como chamam, para diagnosticar o tipo de câncer e então dar início ao tratamento de quimioterapia, no meu caso.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Aparecida - Pensei no cuidado de Deus e no seu amor para comigo. Sou evangélica Assembleiana e sempre acreditei/acredito no cuidado de Deus, na sua sublime vontade e no seu amor em tudo. Não pensei em morte, me sentia confiante em Deus, amava exibir a minha carequinha, eu tinha consciência que Deus estava me preparando para algo que naquele momento eu não entendia perfeitamente, porém, hoje eu entendo.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Aparecida - Minha família. O sofrimento dos meus pais, minhas irmãs, é minha avó (Materna). Nessa época eu estava 16 anos e não era casada.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Aparecida - Hoje estou caminhando para o 6° (sexto) ano fora de tratamento, foi muito doloroso, passei por momentos difíceis, enjoos, dores, ferimentos na boca, pressão baixa, perda de peso, prisão de ventre, dores de cabeça, febre, fui desenganada, mas fiz o tratamento de quimioterapia durante um ano e um mês, fiz cirurgia para retirar o tumor, e também foi necessário retirar 2/3 do pulmão, metade da escápula, e três costelas e meia, Deus conduziu minha cirurgia, não fiquei entubada como previsto, e não fique torta ou deficiente do braço direito, minha cirurgia foi na parte superior do lado direito das costas. Graças a Deus, foi muito difícil, Também perdi a memória, fui várias vezes para UTI e em uma dessas vezes tive uma experiência inesquecível; Um homem de branco no meio de um forte clarão entrou no quarto pela madrugada, o quarto estava escuro, minha mãe ao meu lado dormia, ele trocou meu medicamento, e saiu, logo após essa experiência tive alta do hospital após três meses internada. Minha de me faz acreditar é ter certeza de que fora o próprio Jesus à me visitar.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Aparecida - Sem dúvidas a quimioterapia. Pelos seus efeitos colaterais, que nos leva a sofrer.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Aparecida - Durante todo tratamento senti efeitos colaterais dos remédios. O que me ajudava era a oração.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Aparecida - Maravilhosa. A equipe oncológica pediátrica do IMIP é especial, são anjos, esborram amor.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Aparecida - Ortopedista, ginecologista, cirurgiãs, etc... Pelo fato de haver intercorrências e cirurgias. Também me relacionei com profissionais de rádio e televisão, onde participei de entrevistas
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Aparecida - Fiz algumas sessões. Não tinha problemas para lidar com a doença, o maior psicólogo já havia me preparado para enfrentar o que viesse, ele se chama Jesus.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Aparecida - Está maravilhosa, casei aos 19 anos, iniciei minha faculdade que era meu sonho, já estou na reta final. Aí dá faço acompanhamento uma vez por ano. E vivo muito feliz servindo ao médico dos médicos, o Rei Jesus.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Aparecida - Nunca trabalhei. Apenas estudo.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Aparecida - Sim. Benefícios através do INSS.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Aparecida - Concluir meu curso, ter filhos, passar no concurso dos sonhos e estar na vontade de Deus.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Aparecida - Eu deixaria apenas um versículo da Bíblia que está no livro de Josué 1.9 Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". Eu venci, você também vencerá.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Aparecida - Por incrível que pareça, acabei de conhecer e me apaixonei.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Aparecida - Nota 10000.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Aparecida - Olhem para a saúde pública, façam por nós e Deus fará por vocês. O Brasil, nossa pátria precisa ser amada, falta-nos o amor. Amemo-nos uns aos outros.
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