[Câncer de Rim] Adriana T. S. Silveira

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 24/06/2016

• Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Adriana - Tenho 40 anos, sou policial, 2 filhos, casada e moro em Joinville, SC.
• Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Adriana - Estava fazendo exames de rotina.
• Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Adriana - Dores nas costas.
• Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Adriana - Muitas, cheguei a ficar internada e o urologista não diagnosticou o câncer.
• Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Adriana - Senti que naquele momento havia recebido uma sentença de morte.
• Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Adriana - Com meu filhos.
• Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Adriana - Sim, foi feito uma nefrectomia total, mais sinto muita dor que irradia para a perna e que, por isso, não consigo andar normalmente.
• Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Adriana - O tratamento mais difícil é sentir que algumas pessoas acham que câncer é contagioso e te isolam ou olham pra você e não te querem por perto.  Tudo isso porque você as faz sentir que a morte é real.
• Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Adriana - No momento a cirurgia foi recente e estou em tratamento com remédios fortes para dor que me causam enjoos. O que me ajuda é Deus, só ele sabe a luta que estou passando.
• Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Adriana - Boa, muito esclarecedora. Prossigo com mais exames porque pode migrar para os ossos cérebro e pulmão.
• Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Adriana - Sim, busquei informação com urologistas e nefrologistas.
• Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Adriana - Fiz, mas o melhor tratamento é o apoio da família e Deus, em primeiro lugar.
• Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Adriana - Vivo um dia de cada vez.
• Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Adriana - Estou de atestado, pode ser que a polícia me aposente e isso pra mim vai ser uma decepção, amo fazer meu trabalho.
• Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Adriana - Sim, direito a isenção de imposto de renda, mas só terei se vier a me aposentar por invalidez.
• Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Adriana - Viver, viver e viver.
• Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Adriana - Não é o fim, lute pois com Fé somos mais fortes que imaginamos. Lute, não se entregue, o câncer não merece vencer nunca!
• Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Adriana - Através da internet, buscando orientação e esclarecimento.
• Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Adriana - Obrigada por esse site, aqui encontrei apoio.
• Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Adriana - Mais hospitais e clínicas especializadas. Descobri meu diagnóstico entre o exame normal e isso é uma coisa que pessoas que não tem plano de saúde não conseguem, devido a demora. O tempo é uma das armas mais eficaz pra acabar com o câncer. Quanto mais cedo, mais chances de vencê-lo.